sábado, 6 de novembro de 2010

FEIRA CULTURAL: A Arte das Letras. (Língua Inglesa)

A ARTE DAS LETRAS: Entre os versos e reversos de Emily Dickinson, Cecília Meireles e Dalcídio Jurandir – II FEIRA CIENTÍFICA E CULTURAL DA ESCOLA D. PEDRO I

No dia 22 de Outubro de 2010 na Feira Científica e Cultural da Escola D. Pedro I; os alunos do ultimo ano do Ensino Fundamental (8ª Série) puderam apresentar um de seus trabalhos (quadro-poemas), decorrentes da Disciplina de Língua Inglesa, tendo como suporte para a fundamentação de suas pesquisas os primeiros estudos realizados em sala por meio da Sub-disciplina Literatura Anglófona II, coordenada e orientada pela professora Jussarah Souza. Porém, apenas três alunas ficaram encarregadas de fazer as apresentações no estande: Alidiene Gonçalves Santos, Jcilene Cruz Gomes e Lorrany Kassandra dos Anjos da Silva.
Um dos principais objetivos desse trabalho estava em tornar paralelas algumas relações poéticas entre Emily Dickinson (autora norte-americana), Cecília Meireles (autora sul-americana) e Dalcídio Jurandir (autor paraense), além de proporcionar mecanismos didáticos que possibilitaram a aproximação dos alunos, por meio das quatro habilidades do processo de ensino/aprendizagem da língua Inglesa (listen, read, speak and write) com as formas contextuais e sub-contextuais presentes nas obras.
Por meio dessa pesquisa, proveniente das primeiras associações estabelecidas em sala de aula pela professora-orientadora, foi possível constatar, por parte dos alunos, que uma das grandes relações existentes entre esses três autores – de períodos e lugares bastante diversos – está na visão singular, explícita e implícita de formas diferentes, porém não isoladas das idéias e observações de mundo, especialmente, quando estes apresentam a Natureza, na sua forma física ou idealizada por meio das cores, formas ou outros símbolos e signos que por um feeling nos façam lembrar ou idealizar tais ambientes. Veja um dos exemplos:

A sepal, petal, and a thorn (Sépala, pétala, espinho)
Upon a common summer's morn – (Na vulgar manhã de verão)
A flask of Dew – A Bee or two – (Brilho de orvalho – uma abelha ou duas –)
A Breeze – a caper in the trees – (Brisa saltando nas árvores –)
And I'm a rose! (E eu sou uma rosa!)
(Emily Dickinson)

Chão verde e mole. Cheiros de selva. Babas de lodo.
A encosta barrenta aceita o frio, toda nua.
Carros de bois, falas ao vento, braços, foices.
Os passarinhos bebem do céu pingos de chuva.
(Cecília Meireles)

Será que não pára mesmo de chover?
Que aguaceiro! Toda a noite será assim?
Vamos amanhecer com a casa debaixo d'água.
É o dilúvio...
(Dalcídio Jurandir)

Nos três casos acima, não em particular, podemos observar a presença de uma NATUREZA não apenas física ou personalizada, mas também panorâmica, onde se sobressaem o retrato e o inventário das coisas como nos mais famosos contos de fada: “E eu sou uma rosa!.”
Tece-se a forma mais sutil das coisas da Natureza com a representação de suas cores presentes também na realidade: “Chão verde e mole.”
De modo geral as formas desses cenários não se dissociam da presença humana, seja no ritmo do dia (manhã, tarde e noite), na alegoria em que se apresentam os animais, as estações, os ambientes ou qualquer outra coisa que nos remeta a esse signo.

Produção dos Alunos: Atividade de releitura
Lohane, Profª Jussarah e Carlais (Turma 802)

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