terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pitágoras: Do Monocórdio a Guitarra Elétrica.

Pitágoras: Matemático e Filosofo Grego

O filosofo e matemático grego Pitágoras de Samos que viveu de 570 a.C. a 497 a.C. foi um dos primeiros teóricos musicais responsáveis em descobrir as razões matemáticas e físicas intrínsecas na escala musical utilizando um instrumento chamado Monocórdio que significa "um fio".
Monocórdio é um instrumento utilizado para o estudo de cálculos das relações com vibrações sonoras, por exemplo, a corda esticada entre os dois cavaletes (peças onde as cordas ficam apoiadas permitindo que a mesma vibre) vibra e produz uma determinada freqüência (nota musical) particular, quando movimentamos o cavalete móvel ate a metade da corda (1/2) e percutimos a mesma produzirá uma freqüência 2 vezes mais alta que a anterior (uma oitava acima), logo após repetimos o procedimento dividindo a distancia atual (a metade da metade 1/4) que produzirá uma freqüência mais alta (uma quarta justa) e assim por diante. Graças a esta paciência do Pitágoras temos a nossa escala musical temperada (divisão da escala em partes iguais) mas isso é outra historia que falarei em outro momento.
Ilustração do Monocórdio
Chegando no Século XX um jovem musico e engenheiro elétrico resolveu acabar com o problema de feedback nos instrumentos de cordas ocasionados pelo métodos de captação da época: este rapaz foi Les Paul o "Pai" da Guitarra Elétrica de corpo maciço, para os íntimos apenas Guitarra. Os instrumentos de cordas que conhecemos hoje nada mais são que um hexacórdio (ou seis monocórdios) com cavaletes fixos (chamados trastes) na extensão da escala. 
Vejamos um exemplo ilustrativo:

Guitarra de corpo maciço
(Modelo Les Paul Gibson)
Preste atenção nos números 2, 4 e 12. O número 2 chama-se capo traste que quer dizer algo como "primeiro traste" é responsável em apoiar as cordas como se fosse um cavalete e fixar as mesmas nas suas respectivas posições. O número 12 chama-se "ponte" é onde as cordas são fixa e também onde fica o cavalete. As peças de metal assinalada com o numero 4 são os substitutos do cavalete móvel estas peças chamam-se trastes. Quando pressiona-se o dedo no espaço entre os trastes a corda fica apoiada sobre o traste e o cavalete da "ponte" fazendo com que o tamanho da corda diminua produzindo freqüências cada vez mais agudas (vibrações mais rápidas).
Escala de guitarra com seus 27 trastes fixos

Formulas matemáticas que indicam a exata posição que um traste deve ser fixado na escala:





Para finalizar nunca mexa na ponte da guitarra sem conhecimento técnico, qualquer mudança na posição do cavalete mudara a extensão vibratória da corda ocasionando uma mudança no temperamento da mesma, simplificando é como se o trastes fixos precisassem ser modificados das suas respectivas posições.

Profº Rafael Souza
Disciplina: Arte

sábado, 6 de novembro de 2010

FEIRA CULTURAL: A Arte das Letras. (Língua Inglesa)

A ARTE DAS LETRAS: Entre os versos e reversos de Emily Dickinson, Cecília Meireles e Dalcídio Jurandir – II FEIRA CIENTÍFICA E CULTURAL DA ESCOLA D. PEDRO I

No dia 22 de Outubro de 2010 na Feira Científica e Cultural da Escola D. Pedro I; os alunos do ultimo ano do Ensino Fundamental (8ª Série) puderam apresentar um de seus trabalhos (quadro-poemas), decorrentes da Disciplina de Língua Inglesa, tendo como suporte para a fundamentação de suas pesquisas os primeiros estudos realizados em sala por meio da Sub-disciplina Literatura Anglófona II, coordenada e orientada pela professora Jussarah Souza. Porém, apenas três alunas ficaram encarregadas de fazer as apresentações no estande: Alidiene Gonçalves Santos, Jcilene Cruz Gomes e Lorrany Kassandra dos Anjos da Silva.
Um dos principais objetivos desse trabalho estava em tornar paralelas algumas relações poéticas entre Emily Dickinson (autora norte-americana), Cecília Meireles (autora sul-americana) e Dalcídio Jurandir (autor paraense), além de proporcionar mecanismos didáticos que possibilitaram a aproximação dos alunos, por meio das quatro habilidades do processo de ensino/aprendizagem da língua Inglesa (listen, read, speak and write) com as formas contextuais e sub-contextuais presentes nas obras.
Por meio dessa pesquisa, proveniente das primeiras associações estabelecidas em sala de aula pela professora-orientadora, foi possível constatar, por parte dos alunos, que uma das grandes relações existentes entre esses três autores – de períodos e lugares bastante diversos – está na visão singular, explícita e implícita de formas diferentes, porém não isoladas das idéias e observações de mundo, especialmente, quando estes apresentam a Natureza, na sua forma física ou idealizada por meio das cores, formas ou outros símbolos e signos que por um feeling nos façam lembrar ou idealizar tais ambientes. Veja um dos exemplos:

A sepal, petal, and a thorn (Sépala, pétala, espinho)
Upon a common summer's morn – (Na vulgar manhã de verão)
A flask of Dew – A Bee or two – (Brilho de orvalho – uma abelha ou duas –)
A Breeze – a caper in the trees – (Brisa saltando nas árvores –)
And I'm a rose! (E eu sou uma rosa!)
(Emily Dickinson)

Chão verde e mole. Cheiros de selva. Babas de lodo.
A encosta barrenta aceita o frio, toda nua.
Carros de bois, falas ao vento, braços, foices.
Os passarinhos bebem do céu pingos de chuva.
(Cecília Meireles)

Será que não pára mesmo de chover?
Que aguaceiro! Toda a noite será assim?
Vamos amanhecer com a casa debaixo d'água.
É o dilúvio...
(Dalcídio Jurandir)

Nos três casos acima, não em particular, podemos observar a presença de uma NATUREZA não apenas física ou personalizada, mas também panorâmica, onde se sobressaem o retrato e o inventário das coisas como nos mais famosos contos de fada: “E eu sou uma rosa!.”
Tece-se a forma mais sutil das coisas da Natureza com a representação de suas cores presentes também na realidade: “Chão verde e mole.”
De modo geral as formas desses cenários não se dissociam da presença humana, seja no ritmo do dia (manhã, tarde e noite), na alegoria em que se apresentam os animais, as estações, os ambientes ou qualquer outra coisa que nos remeta a esse signo.

Produção dos Alunos: Atividade de releitura
Lohane, Profª Jussarah e Carlais (Turma 802)

FEIRA CULTURAL: Preservação do patrimônio natural étnico e cultural.

A professora de Estudos Amazônicos, Simone Assis, apresentou na Feira Cultural uma proposta pedagógica e alternativa de conhecimento ao qual foi direcionada aos alunos de 7ª série onde os mesmos tornaram-se instrumentos de pesquisa  leitores de sua própria historia.
A intenção é de resgatar para o cotidiano da escola a pesquisa voltada para a preservação do patrimônio natural, étnico e cultural da cidade.
Segundo a Profª Simone Assis, nos descaminhos de diferentes gêneros textuais atribuídos a criança das séries iniciais (1ª a 4ª série), há necessidade de informação sobre a paisagem, o ambiente, a sociedade e suas transformações ao longo do tempo como fonte de leitura de sua identidade.
Pensando nesse aspecto os alunos da 7ª série através de várias etapas e técnicas, resgataram dados e fontes de décadas passadas da cidade, reconstruindo-os com informações  atualizadas e especial cuidado aos aspectos gráficos como principalmente as ilustrações, que além de elucidar um texto, simboliza riquezas de interpretações a criança.
Os livros foram lançados na Feira Cultural da Escola e enviados como acervo a biblioteca onde a memória viva da comunidade estará registrada e servirá como fonte de inspiração e conhecimento para as gerações futuras.
Turma 702
Turma 701